O filósofo e escritor Mário Sérgio Cortella já disse, em entrevista, que a diferença entre o otimista e o pessimista é que este último sempre vê obstáculos, é o que apregoa aos quatro cantos que   “alguém tem que fazer alguma coisa”, ao passo que o primeiro é aquele que, antes de tudo, procura o que pode ser feito. Para o filósofo, “dá trabalho ser otimista”.

E foi com essa mensagem do otimista – de que temos condições para fazermos a nossa parte -  que a equipe da Escola Judiciária Eleitoral Paulista – EJEP -  levou, nesta quarta-feira, 19, uma palestra sobre cidadania e eleições, segurança da urna e a importância do voto como instrumento de transformação para cidadãos do Centro de Integração Empresa-Escola – CIEE.

Além de brasileiros, alguns estrangeiros que fugiram de regimes autoritários, como Síria e Congo, assistiram à palestra, que discorreu sobre a cidadania em sentido mais amplo do que a aptidão de votar e ser votado, mas do atributo da dignidade da pessoa humana em obter, por exemplo, acesso a hospitais, remédios, justiça gratuita e educação.

Num dos slides da apresentação, uma reprodução do quadro “menino plantando o futuro” indicava a importância de se votar “desapegado”, não pensando em vantagens pessoais, mas consciente daquilo que é bom para a coletividade. Um voto trocado por vantagens pessoais, foi ressaltado,  pode custar, lá na frente, a falta de hospitais e escolas.

No momento “mão na massa”, todos os presentes preencheram a colinha do dia da votação, a partir de candidatos fictícios, e puderam, muitos deles, conhecer a urna pela primeira vez.

A EJEP, órgão integrante do TRE, além de realização de cursos e eventos de interesse da comunidade jurídica e da sociedade, incuba e promove projetos de cidadania.

Escola Judiciária Eleitoral Paulista