Presidente do TRE-SP discute ações para programa de carbono zero em encontro no CNJ
Desembargador Silmar Fernandes teve reunião em Brasília para tratar do Plano de Descarbonização do Tribunal, que prevê redução e compensação das emissões de gases do efeito estufa por meio de reflorestamento e conservação de florestas nativas

O presidente do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), desembargador Silmar Fernandes, reuniu-se com o conselheiro Guilherme Feliciano, presidente da Comissão Permanente de Sustentabilidade e Responsabilidade Social do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), para tratar do Programa Justiça Carbono Zero. O encontro ocorreu nesta quarta (12), na sede do CNJ, em Brasília, e também contou com a presença da juíza assessora da Presidência do TRE-SP, Fernanda Mendes Colombini, e do diretor-geral do Tribunal, Claucio Corrêa.
Na ocasião, o presidente apresentou o Plano de Descarbonização do TRE-SP, que prevê, entre outras ações, a elaboração de um inventário para medir as emissões de gases do efeito estufa pelo Tribunal, além da redução e compensação dessas emissões por meio de iniciativas de reflorestamento e conservação de florestas nativas. Os magistrados também trataram do projeto de construção de uma usina fotovoltaica da Justiça Eleitoral paulista, capaz de transformar luz solar em energia elétrica. A iniciativa faz parte do Plano de Logística Sustentável do TRE-SP. As ações podem ser consultadas na página de Gestão da Sustentabilidade e Inovação do Tribunal.
Criado pela Resolução CNJ nº 594/2024, o Programa Justiça Carbono Zero é considerado parte da resposta do Poder Judiciário ao enfrentamento das mudanças climáticas. O programa estabelece que os órgãos do Judiciário alcancem a neutralidade de carbono até 2030. Essa ação visa cumprir o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 13 da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), que propõe medidas urgentes contra as alterações climáticas.