“Ninguém pode saber em quem você votou”, diz presidente do TSE

Ministra Cármen Lúcia falou sobre sigilo do voto, participação feminina e combate à desinformação em visita ao TRE-SP

Ministra Cármen Lúcia falou sobre sigilo do voto, participação feminina e combate à desinformaçã...
Da esq. para a dir.: a juíza assessora da presidência, Fernanda Colombini, a secretária-geral da presidência do TSE, Andréa Maciel Pachá, o presidente do TRE-SP, desembargador Silmar Fernandes, a presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, a juíza assessora da corregedoria, Maria Helena Steffen Toniolo Bueno, o vice-presidente e corregedor regional eleitoral, desembargador José Antonio Encinas Manfré, e o diretor-geral do TRE-SP, Claucio Corrêa

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, fez uma visita institucional na manhã desta terça (23) ao Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP). Ela foi recebida pelo presidente da Corte Eleitoral paulista, desembargador Silmar Fernandes, e pelo vice-presidente, desembargador José Antonio Encinas Manfré.

Durante a visita, a ministra destacou a importância de que todos os eleitores e eleitoras saibam que o voto é sigiloso e que não precisam se submeter a nenhum tipo de pressão para votar em determinados candidatos. “O voto é inviolável, ninguém pode entrar com o celular na cabine de votação e ninguém pode saber em quem você votou. Isso precisa ficar claro para o eleitor.”

A presidente do TSE também falou no encontro sobre os desafios para ampliar a participação feminina na política. “O discurso de ódio contra a mulher é muito cruel. Contra o homem, ‘é ladrão, é preguiçoso, é vagabundo’. Contra nós, é sexista, misógino e machista. E esse discurso não afeta só a mulher, mas toda a sua família. Aí muitas vezes a família, os filhos, acabam pedindo para que a mulher não continue na carreira política”, afirmou a ministra, ressaltando que há risco de que esse discurso de ódio contra as mulheres provoque o retrocesso em muitas conquistas femininas. “Isso precisa mudar.”

O presidente do TRE-SP apresentou para a ministra um levantamento que mostra que 63% do corpo funcional do Tribunal paulista é formado por mulheres, que também estão em cerca de metade dos cargos de chefia. O enfrentamento à desinformação e a implantação do Centro Integrado de Enfrentamento à Desinformação e Defesa da Democracia (CIEDDE) também estiveram na pauta da conversa.

Participaram da reunião a secretária-geral da Presidência do TSE, Andréa Maciel Pachá, a juíza assessora da Presidência do TRE-SP, Fernanda Colombini, a juíza assessora da Corregedoria, Maria Helena Steffen Toniolo Bueno, e o diretor-geral, Claucio Corrêa.

A ministra visitou ainda o plenário do TRE-SP, o Espaço Democrático Poeta Paulo Bomfim ­— sala de exposições do Tribunal —  e um anexo onde servidores e servidoras estão trabalhando nos preparativos das urnas eletrônicas para a eleição deste ano.

“Os servidores da Justiça Eleitoral são um modelo de excelência, não existem servidores mais dedicados do que vocês. Saibam que vocês são essenciais para termos eleições seguras, lisas e com sossego. Como cidadã brasileira, conto com isso”, afirmou a presidente do TSE.

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