TRE-SP envia mais de 28 mil urnas obsoletas para reciclagem
Equipamentos fabricados em 2009 serão reciclados por empresa contratada pelo TSE; máquinas têm vida útil de cerca de 10 anos e são substituídas por modelos mais rápidos
O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) vai enviar 28.050 urnas eletrônicas, modelo 2009, para descarte ecológico a partir de segunda-feira (5). Os equipamentos estão armazenados em um dos prédios do Tribunal, na Rua Líbero Badaró, Centro da capital, e serão recolhidos para reciclagem por empresa contratada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mediante licitação.
As urnas eletrônicas 2009 foram utilizadas pela última vez em São Paulo nas Eleições 2022. Após o pleito, passaram a ser armazenadas nos cartórios, sendo gradualmente recolhidas para reciclagem. As urnas são projetadas com vida útil de aproximadamente dez anos e, depois do período, são substituídas por equipamentos mais modernos, a exemplo das máquinas nas versões 2020 e 2022 produzidas nos últimos anos.
De acordo com o TSE, a renovação do parque de urnas da Justiça Eleitoral favorece o eleitorado, que escolherá, nas Eleições de 2024, representantes para as prefeituras e câmaras municipais em equipamentos mais rápidos e modernos. No pleito de outubro próximo, devem ser usadas as urnas eletrônicas modelos 2022, 2020, 2015, 2013 e, eventualmente, 2011.
Segundo a Coordenadoria de Material, Patrimônio e Logística (COMPL), da Secretaria de Administração de Material, do TRE-SP, a empresa vencedora do certame transportará os equipamentos obsoletos em caminhões até a área de reciclagem, em Guarulhos. Cada veículo pode receber até 800 urnas. A previsão é que a operação de descarte seja finalizada até abril.
O descarte ecologicamente correto compõe uma das metas do Plano de Logística Sustentável (PLS) do TSE, que busca adotar medidas para a preservação do meio ambiente. Entre 2009 e 2018, o TSE conseguiu realizar o descarte de mais de 6.123 toneladas de equipamentos por meio de leilões. Ao todo, esse volume gerou arrecadação próxima a R$ 2 milhões, que foram devolvidos aos cofres públicos.
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