Emissão de títulos eleitorais e triagem para confecção de outros documentos pessoais, revisão do cadastro de eleitores e transferência de domicílio foram algumas das atividades realizadas, nesta quinta-feira (23/03), durante ação de cidadania na aldeia Rio Branco, em Itanhaém, na Baixada Santista. Na localidade, vivem cerca de 30 famílias. Ao todo, a Justiça Eleitoral realizou dez atendimentos, entre alistamentos, transferências e revisão de dados. Uma nova visita à comunidade está prevista para as próximas semanas, quando será realizada uma segunda etapa da prestação dos serviços.

Participaram da mobilização servidores da Secretaria do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) e da 189ª Zona Eleitoral — Itanhaém, acompanhados por equipes da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Fundação Florestal e do Poupatempo, que fez triagem para emissão de 18 documentos de identidade. A Junta Militar também esteve presente e realizou cinco atendimentos.

Durante a revisão de dados e no alistamento eleitoral, as equipes aproveitaram para atualizar ou incluir no cadastro eleitoral a origem étnica da população atendida com base em sua autoidentificação. A aldeia é formada por indígenas da etnia guarani-mbya e está situada entre os municípios de Itanhaém, São Paulo e São Vicente, na divisa com o Parque Estadual da Serra do Mar e a cerca de 30 quilômetros da área urbana.

Projeto de inclusão político-eleitoral do TRE-SP atendeu, nesta quinta-feira (23), eleitores e eleitoras da aldeia Rio Branco, em Itanhaém (SP).

Para acessar a região e prestar atendimento às famílias, o grupo usou veículos com tração 4x4. Após o término dos trabalhos, eles foram convidados a entrar na casa de reza da comunidade e foram presenteados com uma apresentação de música indígena, que contou com a participação de meninos e meninas da aldeia.

A iniciativa faz parte do “Projeto Inclusão Político Eleitoral — assentamentos, povos e comunidades tradicionais do Estado de São Paulo”. O objetivo é aumentar a participação de assentamentos, povos e comunidades tradicionais no processo eleitoral por meio do mapeamento de suas localizações, da identificação de suas necessidades e da promoção do acesso ao voto.

Em fevereiro último, a ação ocorreu na aldeia indígena Cerro Corá, em Mongaguá. Já em dezembro passado, foram beneficiados moradores da aldeia Tekoa Mirim, na Praia Grande.

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