Começa nesta segunda (22) a sexta edição do Teste Público de Segurança (TPS) do Sistema Eletrônico de Votação. Desta vez, o TPS terá o maior número de participantes de todas as edições, 26 investigadoras e investigadores executando 29 planos de ataque.

Em outubro, os especialistas puderam conhecer os códigos-fonte da urna eletrônica e do sistema eletrônico de votação, o que permitiu elaboração das estratégias de ataque que empregarão durante os trabalhos.

Entre os dias 22 e 26, os planos de ataque serão postos em prática em um espaço preparado exclusivamente para o evento, com equipamentos apropriados, entrada controlada e monitoramento por câmeras. Para tentar “quebrar” as barreiras de segurança do processo eletrônico de votação, as investigadoras e investigadores terão acesso aos componentes internos e externos do sistema da urna, como os empregados para a geração de mídias, votação, apuração, transmissão e recebimento de arquivos.

A lista de planos de ataque inclui diversas estratégias, como "Invasão ao JEConnect", "Rastrear a ordem da votação dentro do BU", "Violar o sigilo do voto", "Captura, análise e decodificação de sinais elétricos colaterais nas portas externas",  "Análise e decodificação de sinais eletromagnéticos a distância" e “Identificação de teclas pressionadas através do retorno tátil sonoro do teclado da Urna Eletrônica”.

Novidades

Nesta edição, a Justiça Eleitoral aumentou o escopo dos programas que poderão ser avaliados pelos investigadores inscritos, inserindo os sistemas de apoio à auditoria de funcionamento das urnas no dia da votação (Módulo Sorteio), os sistemas de apoio à auditoria de funcionamento das urnas eletrônicas em condições normais de uso (Módulo Votação), o Verificador Pré/Pós-Eleição (VPP) e o Verificador de Integridade e Autenticidade de sistemas eleitorais (AVPART), utilizados para a verificação de resumos digitais (hashes) e assinatura digital nas urnas eletrônicas.

 Outra novidade é a possibilidade de extensão do TPS por mais um dia após o prazo final – totalizando, portanto, seis dias – se for constatada a necessidade de dar continuidade a algum plano de teste devido ao seu potencial de contribuição para o alcance dos objetivos.

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