Lacres de segurança garantem a inviolabilidade das urnas eletrônicas
Dispositivos são feitos pela Casa da Moeda do Brasil
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Os lacres de segurança das urnas eletrônicas são dispositivos feitos em material autoadesivo com uma numeração sequencial de sete dígitos que, após a sua aplicação, deixam evidências de sua retirada, ou seja, quando alguém tenta tirá-los eles denunciam imediatamente a tentativa de violação ou falsificação. Depois que as urnas estão preparadas, eles são colados em todas as portas de acesso físico da urna e das mídias, garantindo sua inviolabilidade para o pleito.
Desde as eleições de 2002 a Justiça Eleitoral tem contrato com a Casa da Moeda do Brasil, empresa pública com centenas de anos de expertise, que produz não só estes itens, mas outros, como os envelopes de segurança utilizados nas eleições.
A parceria está garantida para as Eleições 2022 e estima-se que serão impressos 1,4 milhão de lacres para o pleito, 700 mil para o primeiro turno, 700 mil para o segundo. Este número se dá pela quantidade de adesivos em cada urna, que são definidos a cada eleição pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Por meio de resolução, a Corte superior eleitoral define quantos e quais serão os lacres, seus formatos, materiais e a forma como serão utilizados.
Nas últimas eleições, em 2020, foram usados os seguintes:
No primeiro turno:
-lacres para a tampa do compartimento da mídia de votação e para o gabinete do terminal do eleitor (duas unidades);
- lacre USB/TAN para a tampa do compartimento do conector USB ou teclado alfanumérico (2 unidades);
- lacre para a tampa do compartimento da mídia de resultado;
- lacres para a tampa do gabinete e do compartimento do conector do terminal do mesário (TM) - 2 (duas) unidades para cada TM;
- lacre para o compartimento do dispositivo de cartão inteligente (smart card);
- lacre de reposição para a tampa do compartimento da mídia de resultado;
- etiqueta para controle dos números dos lacres;
No segundo turno:
- lacre para a tampa do compartimento da mídia de resultado;
- lacre de reposição para a tampa do compartimento da mídia de resultado;
- etiqueta para controle dos números dos lacres;
Para reposição:
- lacre de reposição para a tampa do compartimento da mídia de resultado (adicional);
- lacre de reposição para a tampa do compartimento da mídia de votação (adicional);
- envelope de segurança;
- lacres para utilização na urna de lona, no caso de votação por cédula, no primeiro e no segundo turnos.
A lacração é realizada durante a “Cerimônia de Preparação das Urnas”, também conhecida como cerimônia de carga e lacração, prevista na resolução de atos gerais das eleições. É um ato público em que também acontecem processos de auditoria. São convidados todos os partidos políticos, coligações, OAB, Ministério Público e demais entidades fiscalizadoras.
Essa cerimônia ocorre nos cartórios eleitorais, sendo presidida pela juíza ou juiz eleitoral, autoridade ou comissão designada pelo TRE. O tempo de duração varia conforme a quantidade de urnas a serem preparadas, o espaço físico dos cartórios e a quantidade de servidores disponíveis para a preparação.
Os lacres de segurança utilizados são todos assinados pelo juiz ou por autoridade designada pelo TRE, já os que não foram usados são acondicionados em envelopes lacrados e assinados pelos presentes. Após, são lavradas atas circunstanciadas das atividades, assinadas pelo juiz eleitoral e pelas entidades fiscalizadoras presentes.
Assim, a lacração das urnas se torna mais uma importante ferramenta para assegurar a segurança e inviolabilidade das urnas eletrônicas.
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