O juiz Alberto Zacharias Toron, membro da Corte eleitoral paulista na classe jurista desde junho 2014, foi homenageado nesta quarta-feira (8), na sua última sessão no Tribunal Regional Eleitoral. Ao todo, Toron participou de 175 sessões e proferiu 1200 decisões.

O presidente do TRE, des. Mário Devienne Ferraz, destacou, durante as manifestações de despedida do juiz, o brilho da cultura jurídica de Toron: “Vossa Excelência vestiu a toga de juiz e se revelou preocupado com as questões eleitorais, tendo se esmerado em seus bem cuidados votos, tal como sempre o fez e o faz em suas brilhantes peças jurídicas na área criminal”.

Também o vice-presidente e corregedor eleitoral, des. Carlos Eduardo Cauduro Padin, exaltou as qualidades de Toron, tanto no magistério, quanto na advocacia ou na magistratura, salientando a “visão microscópica” com que o juiz se debruçava sobre os processos no TRE.

Em nome da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a homenagem veio do advogado Ricardo Vita Porto, que elogiou a extrema atenção e delicadeza do juiz para com a classe, e concluiu “torcemos para a sua recondução ao cargo”.

Toron expressou sua alegria por ter sido membro do eleitoral e revelou que, apesar de todos os embates durante os julgamentos, nunca se sentiu estreitado no seu posicionamento. “Muitas vezes fui vencido e convencido; outras, não, afirmou ele, “mas saí sempre enriquecido, com novos pontos de vista”.

A composição dos Tribunais Regionais Eleitorais está definida na Constituição Federal (artigo 120), do seguinte modo: dois desembargadores do Tribunal de Justiça (TJ) do Estado, dois juízes do TJ, dois advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo TJ e nomeados pelo presidente da República, e de um juiz do Tribunal Regional Federal.

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